14 de novembro de 2014

O filho dos outros

Ontem eu e Manu tivemos o prazer de visitar o filho de um grande amigo.
O garoto é bem alegre, ainda não tem nem um ano de idade, e quando Manu o pegou no colo e ele olhou pra mim, pareceu ter entrado em êxtase!
Engraçado... fiquei observando aquela cena mesmo sem o pegar nos braços...
Pequenos e talvez simplórios momentos me provocam grandes reflexões...
Gosto muito dos bebês em geral. Manu então, nem se fala.
Eles brincam, se divertem, nos divertem, provocam sorrisos... também gritam, choram, fazem bagunça, sujeira... mas quantos de nós não gritam, não choram, não bagunçam, não fazem sujeira...
Tudo é um aprendizado. Tudo é novo.
Talvez eu goste tanto de bebês por encontrar neles exatamente tudo o que não encontro mais em mim.
Num texto que escrevi no aniversário da minha irmã, mencionei exatamente isso: que nela eu encontrava o que eu havia perdido em mim!
Ela já não é mais uma bebê, é claro. Mas ainda não perdeu totalmente aquela inocência e sutileza de uma criança.
É claro que sonho com filhos. Manu quer três (Ave Maria!).
E é inevitável não imaginar o momento em que eles estarão em nosso colo produzindo, talvez, algum sonho nos amigos que os forem visitar.
Isso, obviamente, se eu AUTORIZAR a pegarem dos meus braços.
Talvez por isso eu apenas observe o filho dos outros!
:)


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