26 de julho de 2010

14 de julho de 2010

Humilhar para ser glorificado



Certas pessoas deveriam vir com o aviso: cuidado. Gostei dessa frase, twittada por @Sinceridades (para quem tem perfil no twitter, siga). Isso porquê aquela máxima de que quem vê cara não vê coração é algo que se confirma dia a dia.

É claro que temos máscaras; acho até que é muito natural. Afinal, quem é que gostaria de ver estampado em sua própria face os problemas que nos afetam diariamente? Mas isso é muito diferente de sermos chamados e/ou taxados de “mascarados”. A própria palavra já vem carregada de algo pejorativo e que pode não condizer com a realidade que se quer imprimir ao fato.

Estou dando essa “floreada” para que eu possa falar (escrever) sobre algo que deveria ser tratado de uma maneira muito mais sutil, muito mais leve, mas que vem se tornando chato ultimamente. A convivência entre pessoas.

Cada cabeça um pensamento, uma sentença, um julgamento. Cada cabeça tem a sua própria verdade. E que bom que seja assim! Afinal, a diversidade de idéias é necessária para que ocorra o casamento de opiniões distintas que culminarão com a busca e a construção do mesmo ideal.

O problema é quando algumas pessoas querem se impor aos demais. Aí já não mais falamos em casamento de ideais. Passamos do campo da ideologia comum, para a ditadura pensante. Ou você pensa igual a mim, ou será “eliminado”, como no Big Brother.

O homem nasceu para viver em sociedade. Se assim não fosse, Deus não teria feito Eva para ser a mulher de Adão. Na visão bíblica e histórica, podemos constatar que Adão não seria o mesmo sem Eva e vice versa.

A construção de ideais comuns, a busca dos mesmos interesses, o esforço para um bem maior e coletivo, frise-se, COLETIVO, é certamente a marca de pessoas que se fazem pequenas para que o objetivo seja o maior, o grande.

E foi assim que Jesus nos ensinou, não é mesmo? Nos façamos pequenos para que a Graça do Senhor seja abundantemente derramada em nós.

E é incrível podermos visualizar a manifestação de Deus em nossas vidas. A sintonia é tão grande em relação ao tema que o Pe. Roger Luís, da comunidade Canção Nova, acabou de deixar a seguinte mensagem em seu twitter: “@perogerluis: Deus humilha o exaltados e exalta os humildes. É tempo de humilharmo-nos na presença de Deus..”

E mais a frente ele arremata: “@perogerluis: Lembre-se do Fariseu e do Publicano, quem saiu justificado? O Publicano que se humilhou.”

Mas ao olhar ao nosso redor, eu pergunto a você que está lendo esse texto: essa vontade de Deus, está sendo cumprida? Você, leitor, é o Fariseu ou o Publicano? Se quiser, eu permito uns momentos de reflexão.

(...)

É notório que o mundo ao nosso redor está longe de refletir os ensinamentos de Jesus, especificamente no que tange a ser pequeno. Mas sejamos positivos. Se temos 1% de chance, significa que temos 99% de esperança.

Recentemente, venho acompanhando o desenrolar do imbróglio que se tornou o grupo Jovens Sarados Cuiabá. Grupo esse que já tem mais de 01 (um) ano de vida, com diversas atividades em prol do projeto de salvar almas dos jovens de nossa sociedade. Grupo do qual me orgulho de ter sido um dos fundadores, não só por ter ido lá na fonte beber daquela água que não só mata a sede, mas também dá a Vida! Mas um orgulho especial por ter sido designado pelo Pe. Edmilson por ajudar na condução e no caminhar das atividades aqui desenvolvidas.

Sem vaidades e sem estrelismos, começamos a desenvolver um trabalho que aos poucos foi se tornando algo maior do que prevíamos no início. Quanto maior o trabalho, maior a responsabilidade. A messe era grande e os operários eram poucos.

E nada na vida é coincidência; tudo é providência. Com o tempo, outras pessoas foram se agregando ao jeito Jovem Sarado de ser e o grupo passou a ter uma nova cara. A questão era saber se os ideais seriam construídos de mãos dadas, ou se picuinhas de grupo de oração iriam desestabilizar um projeto que não era meu, mas sim de Deus.

Um projeto do qual, repito, vivenciei e presenciei naquele carnaval de 2009 e que foi a melhor experiência que tive em toda a minha vida. Um projeto que, aqui em Cuiabá, foi iniciado no dia 18 de março de 2009 (sabiam disso?), na Capela Santa Rita e que contou com 10 pessoas. Apenas, 10 pessoas. E eu estava lá!

E se pensar que os Jovens Sarados Brasil começou com apenas 4: Padre Edmilson, Du, Cíntia e Léo...

Jovens são cheios de sonhos e esperam revolucionar tudo e todos. Querem que as mudanças sejam feitas pra ontem e era essa a nossa vontade. As pessoas nos procuravam, queriam saber quem eram os “tais” Jovens Sarados. As camisetas amarelas se esgotaram rapidamente, muita procura e os “trabalhadores”, como dito, estavam escassos.

O Grupo Jovens Sarados tomou outro rumo. Um projeto que era pra ser de Deus virou um projeto empresarial, com uma hierarquia jamais vista. Só falta uma tesouraria e a confecção de balanço patrimonial ao final do ano para se tornar uma empresa, porque de resto a semelhança é incontestável. Passamos a querer ser maior do que éramos. Não nos humilhamos o suficiente para almejar ser grande. Quisemos ser grande, sem ao menos ser pequeno.
E o cerne da questão se encontra no que se transformou o grupo hoje. Inúmeras pessoas me procuram com a mesma pergunta: “o que aconteceu aos Jovens Sarados? O grupo já não é mais o mesmo!”

Eu, por razões profissionais, me mantive afastado no ano de 2010, mas as pessoas mais próximas e que sempre carregavam o piano comigo nos momentos de dificuldade, sempre souberam que mesmo estando afastado, sempre me inteirei de toda a situação da qual o grupo se encontrava. Afinal, eu estava naquele 18 de março de 2009...

É triste ver que hoje, existem fofocas, picuinhas, discussões absolutamente repugnantes e reprováveis que em nada refletem o real espírito do que é ser um Jovem Sarado. Chegamos ao absurdo de fazer uma eleição de coordenador, COM MANDATO, como se estivéssemos lidando com grupos políticos partidários. Parece que a única e precípua finalidade da missão Jovens Sarados que é a salvação de almas dos jovens, foi relegada a segundo plano.

Isso é um absurdo. Vergonhoso. Repugnante. E que eu jamais comungarei. Algo que tem que ser deixado bem claro para todos é que a coordenação do grupo foi e sempre será dos fundadores que em absolutamente tudo representam o grupo perante o “núcleo mãe” que é o “Jovens Sarados São Paulo”. Os representantes do grupo sempre responderam junto a São Paulo e não será uma eleição (que nem eu nem ninguém de SP reconhecemos) que irá mudar os responsáveis pela retomada do projeto da qual fomos incumbidos.

Uma coisa é você ESTAR na coordenação de grupo. Outra coisa bem diferente É SER coordenador. Uma coisa é você FAZER PARTE de determinado movimento. Outra coisa bem diferente é você SER A PERSONIFICAÇÃO daquele mesmo movimento. Precisamos ter em mente essa distinção para que os servos do grupo sejam fiéis aos seus desígnios de servos. Servo não é Rei. E bem sabemos que nosso único Rei é Jesus. Tudo por Ele. Tudo PARA Ele.

Ser Jovem Sarado é muito maior do que picuinhas de grupo de oração. Padre Léo, em uma de suas hilárias pregações, afirmou certa vez que se quando morresse e chegasse ao céu, a primeira pergunta que ele faria era: “escuta, aqui tem grupo de oração?” Se a resposta fosse positiva, ele daria as costas e iria bater em outra porta!

O carisma Jovem Sarado precisa ser urgentemente resgatado, sob pena de estarmos sufocando o nosso próprio carisma.

Mas nada é por acaso. Se foi necessário que o Filho do Homem sofresse na Terra para a salvação dos pecadores, da mesma maneira foi e está sendo necessário que tudo o que está acontecendo aos Jovens Sarados Cuiabá seja para a glorificação do Nosso Senhor Jesus Cristo, não tenho nenhuma dúvida disso.

E para que isso se concretize, os ideais têm de ser, novamente entrelaçados. É preciso que renasçamos como grupo e aí sim, com novos olhos e sem as escamas que nos cegaram durante muito tempo, possamos, enfim, realizar o trabalho do qual tivemos a incumbência de fazer: salvar almas.

Uma semente só germina quando, num processo doloroso, ela explode e renasce. Da mesma maneira uma lagarta que, antes de se tornar uma borboleta, trava uma luta homérica contra suas próprias forças e contra um pequeno casulo para que, FORTIFICADA, possa sair da sua antiga casa e, literalmente, alçar voos maiores.

Que possamos refletir, como grupo, como unidade, sem picuinhas e fofocas, em trabalharmos para Deus, por Deus e com Deus. Certamente, não precisaremos alçar voos maiores mas sim, seremos alçados à Glória do Senhor, que é o maior dos voos que podemos imaginar.

Espero que sejamos mais humanos e menos reis ao tomarmos nossas atitudes.

Voltando às atividades...



Confesso que estava com saudades de escrever por aqui. Sempre passei para visitar meu próprio blog, mas não estava com tempo (ou saco) para ficar dedilhando meus pensamentos que nem sempre agradam a todos, um pouco em razão da acidez dos comentários, um pouco em razão da honestidade que introduzo nas palavras. Bem ou mal, não é do meu feitio escrever mentiras para agradar A ou B. Apenas escrevo o que sinto, o que gosto e até mesmo o que sonho.

Para iniciar devo dizer que suspendi momentaneamente os capítulos da novela mexicana da qual faziam parte o casal Américo e Soraide. Por falta de verba e patrocinadores (rsrsrsrs) a novela foi suspensa. Mas em breve voltará!

E já já, sai do forno um texto que estou escrevendo!